30 de maio de 2011

Páginas arrancadas

Eu sempre falei, pra quem me conhece, que a minha vida é um livro aberto (hoje é um facebook, um twitter e até um blog escancarados!). =P Eu sempre fui assim, clara, direta, explícita. 

De fato, algumas vezes, já me lasquei com essa historia de me expor, de falar de mais da minha vida, acabo ficando sem escudos, sem defesas e vulnerável aos que querem me atingir. Eu já tentei ser diferente, mas não deu certo, eu sou assim e pronto.

Aí recentemente, umas situações me fizeram repensar sobre isso. Quando eu era adolescente eu usava roupas ridículas (que achava ótimo na época), ia para lugares que hoje não frequento mais, falava e fazia coisas que condiziam com a fase, com a situação. Posso até me envergonhar, mas negar, não.

Eu fiz, eu vesti, eu falei, eu ouvi, eu frequentei SIM! E foi por ter passado por essas coisas, pessoas e lugares que hoje eu sou quem sou, e tenho orgulho da pessoa que tenho me tornado. (afinal é um eterno processo de aprendizagem né?)

Olha, as únicas opniões (em relação a mim, e meus comportamentos) que realmente me importam, são as dos meus familiares. Se eu sei que NUNCA fui motivo de vergonha para eles, eu to ótima, eu to feliz e pronto. Todos me aceitam e me entendem como eu sou, com a história que eu construo.

Isso tudo é pra dizer, basicamente, que EU não gosto (prontofalei!), de quem nega certas coisas do seu passado, não gosto mesmo. É o que isso? HIPOCRISIA! Eu não deixo de ser o que eu sou hoje, por que no passado eu dancei, eu bebi, eu frequentei certos lugares. E por NINGUÉM eu negarei os caminhos que me fizeram chegar até aqui.

Beijo, e uma linda semana sem vergonha de ser feliz! =]

Pra ouvir enquanto lê!


 

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