Cá estou novamente para questionar (me) sobre a dúvida cruel que surgiu na tarde desta segunda-feira bonita.
Até que ponto devemos nos envolver na vida de uma pessoa?
Não me refiro aqui única e exclusivamente a um relacionamento amoroso.
O motivo inclusive que me levou a escrever este post foi um acontecimento que envolveu uma relação de amizade.
Mas deixando a vida alheia de lado, voltemos ao foco da questão.
Faça um retrospecto da sua vida, pense um bocadinho e tente encontrar algum momento de sua vida que você abdicou de algo seu, ou que você tinha de fazer e colocou como prioridade resolver situações do próximo.
Encontrou?
E aí...? Pensando hoje nessa situação, você o faria novamente? Deixaria mais uma vez de fazer algo em prol de si para estar fazendo pelos outros?
Exemplificando a situação em momentos do cotidiano, o que você faria diante do seguinte:
Você acorda e recebe a ligação da sua melhor amiga dizendo q a mãe dela faleceu e que ela precisa MUITO de você ao lado dela durante o velório, enterro e tudo mais. Você conversa, tenta acalmar e diz que estará sim com ela durante o dia todo. Você desliga o telefone e depois de um tempo recebe a ligação da empresa que você mandou currículo praquele emprego que você achou perfeito pra ficar. A entrevista é exatamente no dia que você prometeu dar apoio à sua amiga. O dia da entrevista é inadiável e trata-se de um processo seletivo que precisará de você o dia inteiro.
Eu particularmente não lembro de já ter vivido algo parecido. E talvez esse seja o motivo de meu questionamento e aflição.
O que vocês acham?
O que vocês fariam diante de uma situação semelhante?
Colocaria a sua vida em primeiro lugar, ou deixaria envolver-se pela situação da sua amiga e correria para apoiar ela?
Boa! Tudo em paz?! Nesta semana, retomei as aulas, e estou tentando me readaptar a rotina (para mim, algo verdadeiramente motivador!). Mu...
Certa vez um amigo me pediu para representá-lo, com uma procuração, em um processo de atribuição de aulas no Estado de SP.
ResponderExcluirUma semana antes eu havia enviado currículos pelas escolas da cidade, buscando aulas na rede particular... e a escola me ligou no dia em que eu estava fazendo esse favor ao meu amigo.
Disse à coordenadora que eu queria muito as aulas e que me interessava, mas que, naquele momento específico não poderia ir e disse o motivo. Ela insistiu e perguntou se eu não poderia deixar pra lá e participar da entrevista, pois não haveria outra oportunidade. Eu pedi por uma outra oportunidade, no dia seguinte e repeti que, por ter aceitado ajudar meu amigo, eu não iria e que, se não pudessem me receber no dia seguinte, eu agradecia e abria mão.
Por fim, ela marcou no dia seguinte, com os conselheiros da escola que aceitaram me entrevistar em um dia diferente dos outros candidatos. Mais que isso, ao final da entrevista pedi desculpas pelo ocorrido e agradeci pela chance. Os conselheiros, para minha surpresa, comentaram o que eu fiz como sendo algo bom e disseram que eu ganhei muitos pontos com eles, por ser leal e por não abandonar um amigo em razão de causa própria.
Fui contratado e trabalhei nessa escola por 4 anos...
Então, acho que, o que tiver que acontecer vai acontecer e é sempre melhor ter quem gostamos numa boa com a gente do que arriscar por empregos (que são passageiros) ou qqer outra coisa...
Mas, isso eu só acho. =p
Cara, eu tenho a característica de me por em segundo plano, na verdade, nem é isso, é que eu SEMPRE tomo as dores de quem eu quero bem, sabe? Eu sempre, me preocupo mais com o outro do que comigo... Tenho mudado, até pq já tive umas decepções na vida (quem não teve né?), que fazem a gente refletir um pouco melhor, sobre o quanto (e como) as pessoas valorizam uma amizade.
ResponderExcluirPensando nesse caso que vc exemplificou, eu não tenho a menor dúvida, de que eu estaria com a minha amiga, tentaria um acordo lá na entrevista, mas se não rolasse... A minha amiga é que não ia ficar sem a minha companhia em um momento desses.
Você me conhece seu Vanzão. ;)
Bom post.
Massa.
ResponderExcluirEU já não me vejo tão em segundo plano quanto você, Ju.
Devo me sentir mal por isso?
É um dilema né não?
Por isso que resolvi escrever.