22 de março de 2011

Pré conceito.

Gosto disso não, na moral.
Desde sempre que somos (pré) julgados onde chegamos,  por pessoas com as quais nunca nem trocamos um "oi". E aí eu digo, NÓS TAMBÉM PRÉ JULGAMOS, mesmo que sem querer; "Nossa por que ela vestindo aquilo?! Ridiculo.", "Ai quero ir não, acho que não vou gostar de lá, só deve ter gente chata.", "Quero nem ouvir, deve ser bizarro o som desse povo.", e por aí vai... (Cada um deve ter aquele exemplo que se identifica!)


Daí que, quando eu era criança/adolescente, tentando encontrar a minha identidade (não que eu já tenha encontrado), os "rótulos" que eu recebia das pessoas, antes delas me conhecerem, eram sempre baseados em nada (tipo em nada mesmo!), e não era bom depois de um tempo ouvir dessas pessoas coisas do tipo, "Ai tu tem uma cara tão feia que eu tinha medo de falar contigo" ou "É que tu não é feito a gente e tal, por isso que a gente nem falava contigo" ( ¬¬' ). É eu sempre fui assim, meio patinho feio. 
Quem me conhece hoje ainda diz que a minha cara não é das mais simpáticas (mas eu juro que me esforço, eu tenho essa cara amarrada mesmo, paciência!), mas logo descobrem que eu posso ser mais chata do que aparento. ( =D ) Não, falando sério agora, é muito chato isso, não é não? É por isso que hoje em dia eu tenho sido defensora da ideia de não pré julgar ninguém. 


Tenho passado por uma situação lá na faculdade de geral falar mal de uma professora, no começo fiquei meio receosa de que essa mulher fosse a bruxa que tão me dizendo (não sou advogada do diabo não, longe de mim!), mas pra mim, ela tem sido uma pessoa bacana, sério uma pessoa que tá se esforçando para cumprir o seu dever como professora, como orientadora, como alguém com mais experiência que qualquer um de nós, jovens graduandos. Foi por causa dessa situação que me deu vontade de falar sobre isso hoje.


Já fui mais assim, preconceituosa com tudo e todos, mas to aprendendo a conviver com tudo e todos  respeitando suas diferenças e variações, e tentando extrair as vantagens de se conhecer um pouco de tudo e de todos. Acho que todo mundo já deve ter sentido na pele, como é chato não ser bem aceito, e nem entender por que isso aconteceu, assim como também acho que todo mundo já deve ter feito isso com alguém, mesmo que sem a intenção de ofender o próximo.


Eu até tenho outras situações que poderia citar sobre esse assunto, afinal eu sou mulher, nordestina, morei só (com rapazes), estudo design (ainda sou graduanda com muito orgulho! Por que tem Doutor que acha que isso é ser um nada!!), já fui apontada como gay (não sou, e de verdade amo os amigos gays que tenho!), já fui "menina de igreja", enfim... Acho que deu pra desabafar essa miudeza que nos cerca, e que hoje tava me agoniando.


Beijos, e me desculpem o texto longo. 

9 comentários:

  1. Pow... acho que pré-julgar é um termo complicado. Julgar é errado. Quem somos nós para julgar alguém. Acho que o que você se refere está mais para um preconceito mesmo (como diz o título). Pré-conceituar algo é natural do ser humano, é um processo sem freios do nosso cérebro. Mas daí entra a pergunta: o que fazer com isso que nosso cérebro nos dá de bandeja: alguns preferem mastigar e cuspir de volta na cara da pessoa, outros preferem olhar com calma e entender aquela informação. Sem melhores nem piores, mas só acho que devemos entender que esse pensamento é normal de acontecer, mas o que vamos fazer com ele, daí sim diz muito do que somos de verdade. Se sempre "julgamos" as pessoas como feias, chatas, deslocadas, burras, talvez seja nada mais nada menos que uma forma de se auto-afirmar como ser superior. Acredito que boa parte das vezes que julgamos as pessoas desta maneira, é porque somos nós que vestimos tal rótulo.

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  2. Ju tem cara amarrada mesmo mas gosto dela desde os tempos da brincadeira de Carué e sua tão lembrada frase... auhauhauh

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  3. Boa Rafa! Vou te convidar pra virar Blogueiro também! =)

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  4. rsrsrs... é né? A Umbanda me ensina muito sobre este tipo de coisa.

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  5. Por mais que não queiramos, o preconceito está sempre presente lá. Inconscientemente, aplicamos os mais diversos tipos de preconceito a diferença é como lidamos com eles tentando ignorá-los e realmente tentar conhecer as pessoas pelo o que são. E, infelizmente, só vivendo a gente aprende isso.
    Beijo, texto lindinho.

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  6. Impossível não julgar, nós fazemos isso sem perceber, mas existem julgamentos E julgamentos. Julgar por julgar ou com preconceito é foda, mas já julgar sendo, ou pelo menos tentando ser justo não é UM problema.

    É isso ai...

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  7. fica aqui registrada a intenção de "curtir" o comentário do rafael.

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  8. Bote fé, Rafael.
    Mas existe diferença entre julgar e pré-julgar?
    Se sim, o que diferenciaria um do outro? O intervalo de tempo que você tem para conhecer a pessoa?
    Para mim não existe esse PRÉ aí não. Ou se existe, ele é falso e quer esconder o que de fato você fez.
    ;D

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  9. Ei Rafa! Pegasse o Aurélio foi? =p
    Ahazou meu querido ^^
    =**

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Gripei! :/

Despertei me percebendo, olhando para o que estou sentindo e para a forma que experimento o que estou sentindo... (aff! Cabeçuda demais! Sim...